segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
"CABEÇA DAS PALAVRAS"
Pelas“estradas da cabeça das palavras”,
seguimos subindo escadas de barriga
porque na barriga guarda-se o afeto
que nos guia
Me chame de títere, espantalho, marionete
Para os que não dizem nada estou surdo
Para os que remam na ventania arranco minha cartola
Chamem a asa branca,
chamem pégaço
E o moleque de uma perna só
Grande é nossa história,
maior ainda esse mundo
Não sei dizer se todo poema é sujo,
se todo favo tem mel,
se as garras da cigarra nos levaria para o céu
Pelas“estradas da cabeça das palavras”,
seguimos subindo escadas de barriga
porque na barriga guarda-se o afeto
que nos guia
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário