EU NO CORPO DA CIDADE QUE SANGRA
Eu no corpo da cidade que sangra
abrindo com a música o armário,
a casa e os búzios
O poeta anônimo, quase anônimo,
preste a romper a tez da grama,
o pincel dos empregados da futilidade...
e a romântica possibilidade de mover a sede,
sede de ser mesmo um gramofone
girando nas serpentinas do dia que vivi,
dos dias que ainda viverei
Eu aqui nessa cidade feita de ossos e motores
movendo as paletas da historia alegre
(edu planchêz)
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