A MULHER E A CRIANÇA
Volto ao poema para alçar uma nova rota,
para derreter a cêra grotesca
Quem sou diante do poema
que não quer ser escrito?
Quem sou diante do poema
que já soltou suas setas?
Antônio Eduardo partindo o pão e a fruta
que o tempo da Lei ofertou ao homem,
a mulher e a criança
Na reta da criatividade engato o carro,
a luva e a mão
Pego o feixe de cores
e ponho na valise composta pela silhueta
das muitas cidades do mapa
É a São Paulo
É São Petemburgo...
(edu planchêz)
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