terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A MULHER E A CRIANÇA



Volto ao poema para alçar uma nova rota,
para derreter a cêra grotesca
Quem sou diante do poema
que não quer ser escrito?
Quem sou diante do poema
que já soltou suas setas?

Antônio Eduardo partindo o pão e a fruta
que o tempo da Lei ofertou ao homem,
a mulher e a criança

Na reta da criatividade engato o carro,
a luva e a mão

Pego o feixe de cores
e ponho na valise composta pela silhueta
das muitas cidades do mapa

É a São Paulo
É São Petemburgo...

(edu planchêz)

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