POEMA A1
Os dizeres dessa madruga ainda no halo da juventude
submetem meus ternos ouvidos aos veredictos da música
que meu corpo quer
Senhora Cinderela das águas termais desse sonho,
não sei se a mãe do que guardo dorme
ou passeia pelas calçadas da Copacabana futura
Lavo as mãos nas mãos de Neruda
Lavo os pés no simples decote da tarde
A vida é muito mais que os aplausos que ora recebo,
que o profundo sono
que se abateu sobre meus transistores nessa manhã
(edu planchêz)
2 comentários:
viver as palavras é simplesmente transpor-se na imensidao da ignorancia
viver as palvras é transpor-se a imensidao da ignorancia
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