segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Diante da maré soberana
Conheço coisas do mundo dos magos,
dos bruxos, dos morubixabas (será que conheço mesmo?)
Acabei de lembrar de uma passagem de "o alquimista":
o discípulo pronto
para receber a espada das mãos do mestre,
ansioso para pegar o objeto e se tornar um mago...
mas no momento que ele estica as mãos
para ter a espada,
o mestre em vez de lhe entregar a espada
pisa-lhes os dedos
dissendo que ele
ainda não estava preparado
para o ofício de mago
por ser arrogante
Voltando a mim:
não sou um mago, sou um homem comum,
escritor e cantador medieval
que julga deciflar o indeciflável
Diante da máré soberana
de nada serve tudo o que sei,
reconheço o quanto sou pequeno,
orgulhosamente poeira do chão
(edu planchêz)
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