mão cheia de dedos
Minha poesia seguramente respeita
as boas palavras
e exácra aquilo que se esconde
nos miolos das pessoas
que não são pessoas
Não sei o alcance do que escrevo,
mas estou certo que o momento mor
é o momento do escrever
Uma existencia dedicada ao oficio
de arrancar das narinas
pensares indomáveis,
pássaros traiçoeiros,
sonoras substâncias que sugam seus seios
Eu e minha poesia somos essa voz,
esse braço,
essa mão cheia de dedos
(edu planchêz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário