sábado, 2 de maio de 2009

sem o bico e sem as penas permanece o poeta

"fogo solto no caos"


sem o bico e sem as penas permanece o poeta
emergido nas estrelas dos flocos de neve
Hora de trocar as hemáceas e os grãos do semêm,
consertar os bigodes e as antenas...
uma nova caminhada se apresenta
repleta de carvalhos, secóias,
jamins e pinheiros

ainda não é fim
(dessa atual existência
para você),
irmão dos linques e das flores
nascidas nas camadas profundas.
Todo esse enjôo, esse falta de fé,
essas dores que esmagam...
Lembra das atividades viscerais do sol,
lembra das contrações que enfrentaste
sob o ventre de vossa mãe


(edu planchêz)

Um comentário:

Anônimo disse...

Um beijo em seus olhos!