segunda-feira, 29 de junho de 2009

O RASTRO AINDA BRANCO DAS MARIPOSAS



Vou ter q rabiscar no tempo um novo poema
para que ele me arranque de dentro dessa casca casa
Estou sentado dentro de uma caixa,
sentado sobre minha própria bunda
ouvindo o noticiário do começo da noite

O sol me chamou o dia inteiro,
nas telas do imaginário
comtemplei o mar,
as montanhas dessa cidade magnífica

Me resta a noite, a entrada do crepúsculo,
o rastro ainda branco das mariposas...

( EDU PLANCHÊZ)

Nenhum comentário: