segunda-feira, 1 de junho de 2009

CABEÇAS IRMÃS


Tavinho hiper sôniko,
super pateta, super alquista destrabelhado,
acentuado, lucido e totalmente demais...
quem sou eu, um mero aprendiz de feiticeiro,
um simples artíficie
( ainda vivo entre os habitantes das cavernas)
para questionar qualquer questão que questiona?
Para refutar as verdades que esguichas
pelas mil cabeças da medusa além moderna?
Só me resta ficar de joelhos
por ums bilhões de anos luz de vela
rindo e chorando por ter um dia te conhecido,
por ter por umas noites
divido contigo o vinho dos mutantes.

"O silêncio e de ouro,
a palavra é de prata"...
falar, falar, falar... pra caralho,
sem medidas, ou com suposta medidadas.
Palavras não são minhocas
para ficarem revolvendo os cadáveres
que ficam sob nossos pés.
Tempestade em copo d'água...
jámáis ví um elefante se afogar
num copo de cuspe...
Senhora Harmonia
que permeia esse grandioso universo,
multiplique suas estrelas calmantes
sobre os neurônios
de nossas cabeças irmãs
e selem para sempre
essa corrida de escorpiões,
essa belica tourada
que se agita
por nossas areias ( quintais),
eu quero o beijo e o abraço.
ABRAÇOS GRATIS, FESTAS,
REUNIÃO DE BACANAS,
SOLIDARIEDADE, CORAÇÃO.


(EDU PLANCHÊZ)

Um comentário:

Juliana Porto disse...

Conheci o Tavinho naquele show do Rodrigo Santos em Ipanema. Lembro que depois fomos todos a um bar e ali passamos horas e horas rindo, brincando de filosofia, poesia, o biólogo que nos fez parar para pensar. E ele com seus olhos claros e um caderninho anotando tudo que falávamos e ele achava bonito.
Entre whiskies, risadas e chopps.
Nunca mais o vi, mas sem dúvidas, nunca mais deu pra esquecê-lo.
Sorte tua, sorte dele.


Grande beijo.