UM POETA DE NADA
Um poeta de nada pregado a sim mesmo
feito um caixote de uvas moscatéis
Esse caixote diria nesse agora ser feito com a pele
melosa de Leonardo Davinci
no momento inexato em que rabiscava Monalisa
Egberto Gismonti passa as plumas da calda da fênix em meu rosto
Meu rosto flutua sobre a aura dos ídolos da Ilha de Páscoa
Coroas de claves sobre as torres de gelo
Espadas de sal fincadas
nos caríssimos sinos de nossas costas
(EDU PLANCHÊZ)
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