sexta-feira, 10 de julho de 2009
As grandes portas de bronze
As grandes portas de bronze
se abrem para o fantástico poema
bater asas
por dentro da madrugada de todos os mágicos
É chegada a hora do sonho púrpura
riscar seus desenhos
no solo brilhante de nossas ruas astrais
Que nos entre pelas janelas
as sete fitas que chamamos de arco-íris
Mais que uma noite
de abertas portas e janelas
é a chegada dos filhos
dos raios sedosos do luar de Vênus
Ouço o grito do caracol dourado
ecoar por todo o continente
As águas do mar de aqui perto
se agigantam em meu canto
Veremos o que quisermos ver,
a liberdade se faz princesa,
e o carro azul de Atlas
transporta em suas luas
as jóias de nossos ancestrais
Tudo tão claro, nada oculto,
tudo tão simples e envolvente
Vos convido para nas folhas
de todos os amores construíres
um ninho
(Edu Planchêz)
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