um caminhão cheio de galos
a encantadora de abelhas e eu
às cinco da manhã
passando pela rua andré cavalcante...
de repente
esbarramos com um caminhão cheio de galos
cantando para a Lapa dos muitos amores
acordar ou dormir
nesse reino marginal
vivo com os meus poemas,
com a minha rebeldia, com o meu velho
e a minha saborosa criança
oro para que todos os dias encontre
um mundo de galos cantarolando
o hino da subversão
(EDU PLANCHÊZ)
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