bem longe do inferno
O tal Fernando Pessoa
bate em minha porta,
bate em meus ferrolhos
E se algo em mim ainda era secreto
cai por terra
porque diante desse tal
tudo é revelado
Ronca o Tejo,
roncam as lâminas do moinho
e as hélices do navio
O homem acima citado
dormita nos planos nada suaves
de minha criatura de fogo e carvão
para que eu desperte
bem longe do inferno
(edu planchêz)
Um comentário:
Bem longe!
Beijos
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