sexta-feira, 21 de agosto de 2009
NA MAIOR DE TODAS AS FESTAS
Três e vinte e cinco do novo dia...
pregado ao trono da noite
prossigo rei de nada
à pescar continentes
e ilhas pelas cordilheiras,
pelas fachadas e encostas da casa
Sem sono alvoreço
com escaravelhos e morcegos,
e sei que essa prece de mim para mim
chegará a você e aos outros...
porque traço a linha de sangue
que nos une
acima dos céus de nossas cabeças
A palavra é a minha nação,
a cama e o travesseiro,
a mulher e a cigarra...
Essa canto contém lama negra,
terra firme, comida boa,
canoas repletas de crianças,
cartolas cheias de pássaros...
E se o vento da meia-noite
ainda estiver entre nós,
haveremos de ouvir a sinfonia
das almas brilhantes
costurando a roupa
que o novíssimo mundo usará
na maior de todas as festas
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário