domingo, 6 de setembro de 2009

beijos d'água




Esse arquipélago
que você pode chamar de poesia
(ou de qualquer outra coisa)
nesse meu agora
é válvula de escape,
cavalo branco e preto descendo
e subindo pelas sombras...

Eu falcão-torpedo,
homem de Marte Vênus,
país progressivo
reinando sob o signo das frutas
e das ervas
que desfazem pesadelos

Onde te encontro
para mais de oitenta trilhões
de beijos d'água?
Preciso te encontrar,
não sei bem quem é,
com quais pernas anda,
com quais braceletes
irá me arrebatar...

( edu planchêz)

Um comentário:

Unknown disse...

Agora q me dei conta de como está lindo
esse poema!!!!!!!!!!!!