sábado, 26 de setembro de 2009

LACIPRIS VOADORA





(parte 1)

Tentação proibida? Nem tanto...
alguns muitos anos de diferença,
tempo nenhum para obedecer
e negar a intensa saudade

O que ficou dela? O que ficou?
Algo passeia em mim nesse hoje:
é sua aura de corais

Saudades, dela, de Johann Sebastian Bach,
de Marcelo Mastroianni,
dos filmes impressos em meus lábios
pelos lábios dela


(parte 2)

Lacipris no mundo,
correndo trecho,
batendo neurónios
e pernas pelos oito ventos
mais viva que a claridade
do Novo Aeon
(e acho que nem se lembra de mim,
mais um número na bolota castanha
de seu olho esquerdo)

Lacipris esteve aqui,
deitou, dormiu nessa cama,
buscou em meus braços um homem
e nenhuma resposta

Beijei suas tatuagens pinturas,
beijei mais que seu umbigo...
estive em seu centro cósmico,
provei o gosto gitano de sua flora
de grã bailarina

Os Deuses das dez direções
à trarão ilesa
pelos próximos milésimos de segundos,
o amor garante

(edu planchêz)

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