quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

a tartaruga marinha é um simbolo de logetividade





"as vezes penso vir de teus olhos o feixe
do raio que contrala a onde cebral do peixe"



O escritor aqui ouviu dos lábios de Felini
que a tartaruga marinha
é um símbolo de logetividade

Escrevo para os que amam
e para os que odeiam também,
amarrado nas cordas da madrugada
sonho com pães,
pastas de queijos preparadas com fungos

? Vocês gostarão de ler essas coisas
que mais se assemelham a receitas
culinárias?

Nunca fui e sempre fui um escritor,
Saramago dos trópicos,
um capiau que reluta morrer
imbecil

Mas eu vou morrer num breve
sopro de poesia
para renascer ainda hoje
no centro oculto da sala,
ao lado e à frente dos escorpiões

Esse é meu carma missão
continuar arrastando essas correntes
que perteceram a Homero
em nome de nada,
em nome do reflexo da lua
que não consigo avistar
por dentro dessa noite
devido as cinzas nuvens,
chuvas de fim de ano,
chuvas sem porques,
somente chuva, na hora
e fora de hora

O escritor aqui
bate com a testa nas paginas
que você escreverá em breve

Que esse poema me traga sexo,
vagina cravejada de diamantes,
mamilos generosos

O que escrevo só pode ser coisa boa,
remédio, quebra do comum,
presença de espírito

Escrevo para todos,
mas em especial
para aqueles cujo
o crânio por conta das grandes leituras
é um cubo girando em torno
de outros crânios cubos

A poesia é humana,
se faz gerar, se pega nervosa,
vomita e caga

(edu planchêz)

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