sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

minha mulher Marilza Francisco vê









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Aipim coberto com requeijão branco amarelado
vindo das profundezas do sabor,
minha mulher Marilza Francisco vê
na televisão os dramas de sempre

Sexta-feira de Rio de Janeiro
pós dias de calor forte,
nublada está a cidade onde nasci

(Ataulfo Alves corre nas espirais
do pensamento música)

Quase ninguém ou ninguém
tece qualquer comentário sobre
o conteúdo desses breves escritos,
gostaria de saber o porque de não olhares
mais para o céu

Eu, o poeta de nada, do nada
vivendo no vento,
nas ramas das ervas,
nos três braços de luz
que nos surpreende
pelas faces róseas das janelas

Quero nas praias daqui
sorver dos peixes
as memórias do mar,
os desenhos traçados pelas
quilhas das naves
que passaram por essa baía,
as notas da canção que Vinicius
viu sobre aquelas ilhas

(edu planchêz)

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