domingo, 3 de janeiro de 2010
AS CONCHAS E O PERFUME QUE ME PEDISTE...
“Oh, céus! Eu enxergo
a ambivalência de todos
os planetas
numa só circunferência.”
(Vanessa Alves)
Eu enxergo a fonte que te banhaste
debruçando-me na janela do fim do mundo
É doce verter sonhos de sonhar com vento e gatos em beijos
e despejar sobre você os mistérios da manhã silenciosa
Amor,
Rabin Dranat Tagore é o pássaro que falaste,
ele veio das Índias,
atravessou a implacável barreira do tempo intruso
para nos servir um ao outro
Você, a metade da maçã colhida no sangue do azul fogo,
eu, meia laranja coberta de gelo e brasas vulcânicas
Eis as conchas e o perfume que pediste:
mar pêssego almíscar morango patchoulí...
(edu planchêz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário