quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

lambendo a madrugada






Abri a geladeira de minha mãe,
peguei 4 azeitonas pretas,
quatro fatias de queijo,
um pote de qualhada...
Na fruteira, duas bananas,
Na porta da geladeira,
suco de maracujá e suco de laranja

O lanche da madruga esteve soberano

Bem que eu podia manter esse poema simples,
sem nenhuma rebuscagem,
um poema povo,
sem pena de galinha,
sem corantes cor de ovos

mas eu sempre invento,
dou nó aonde não caberia nó

O que fazer se ouço vozes lambendo a madrugada?

(edu planchêz)

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