terça-feira, 6 de janeiro de 2009

CONVERSA FIADA DE KU É ROLA

( o ku nosso de cada dia)


Eu não sou salvador de porra nenhuma,
me salvo e digo pra turba
que tipo droga usei pra isso.
Conversa fiada de ku é rola.

Pra mim qualquer palácio é chiqueiro,
qualquer chiqueiro é palácio,
e não me importo que tipo de porco que tem dentro
( pode ser Teens fecais,
madamos e madames decadentes e outras falanges),
gosto de gente, com rabo ou sem rabo.

Na vitrine das vaidades
me coloco também porque tudo é vaidade,
adoro ser aclamado,
mas também estou disposto a aclamar,
seja na Urca, no Japão,
nos meandros de Volta Redonda.
Nasci, nascemos para revolucionar,
primeiro o próprio chiqueiro, a redoma,
a varanda, a casa da mãe Joana,
os quintos da Zona.

Vejo no espelho do tempo
que canta Gean e Pedro,
nus dançando a dança cigana
que reflete a minha lucidez,
a minha loucura...

O que importa é ir arrastando as correntes
por dentro dos aeroportos
e nossos miolos repletos de figuras
pelos olhos desse seres
ainda medievais
(e quem disse que também não somos medievais?).

Voluntários da Pátria,
Voluntários sem Pátria, braços,
vozes e pernas marchando sob as pedras
e areias do planeta machucado.

Venham filhos meus, (um beijo Gerald Thomas)
mamarem em nossas sonoras tetas de poesia.

(edu planchêz)

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