sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

SERRA NEGRA, ÁGUAS DE LINDÓIA



Usando as palavras da tribo,
Stefhane Mallarmé,
eu aceito a minha velhice
com a sua profusão de rugas
e dizeres brancos

Hoje não preciso medir o quadril das palavras,
nem mesmo lançar espigas de chumbo
sobre os meus velhos ombros

Talvez Mário Faustino não aprove
uma única letra de meu esforço;
eu também tenho as minhas ressalvas

O papel do poeta nesse mundo é denso,
levaria centenas de rios para explicá-lo
Por hora usemos tiras de papel de seda
para compor um campo magnético admirável

(edu planchêz)

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