sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
VERA, PERDOA O MEU AMARELO SORRISO
Vera, perdoa o meu amarelo sorriso , ainda forçado...
prometo para mim mesmo,
para você e para o planeta
sacodir das entranhas essas vozes pequenas
Não tenho explicações
sobre o porque de ter ficado assim,
distante do calor do dia, das crianças,
da minha tua criança,
da criança do chão e do céu
Nós os poetas do cotidiano
apalpamos cada centímetro
desses novos dias
porque temos dedos ancorados
em muitos corações,
em muitas canções,
em muitas palavras,
em multiplos mestres
Amo, amei de mais,
lancei-me aos turbulentos
e saborosos pratos com todas as patas...
mas a maior de todas as conquista,
compreendo(agora)
reside cá por esse meu ventre
(edu planchêz)
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