domingo, 19 de julho de 2009

mastigando a noite dos ciganos



Eu aqui sem camisa mastigando
a noite dos ciganos e a pedra partida
por mim mesmo durante as muitas vidas

Tento adivinhar a próxima palavra
que entrará em cena...
sou surpreendido por palavra nenhuma

Minha poesia que não é minha
se arrisca a caminhar por teu quintal,
por tuas caligrafias disformes,
por tuas vestes

Não sei se te vejo de saia
ou sem...
digo que o transito das artes
que moram em meus ouvidos
está livre para tua boca-pássaro

(EDU PLANCHÊZ)

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