sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

BOSTA MODA





(para TB, a dona da minha cabeça)

Antônio Eduardo Planchêz de Carvalho
solto na noite intensa e absoluta,
mergulhando nas coisa supostamente
assombrosas de Cazuza
o rei do sertão carioca,
o palhaço dos palhaços,
o arrombado dos arrombados,
o puto dos putos

Eu e cazuza caju
os pirocudos de plantão
da noite sem nexo

Toco em tua vagina
em nome de minha mãe
e em nome de todas as mães

Sem e com toda educação
reservo para ti a melhor cerveja preta
e a gorgonzola da França Antartica

Nossas noites são as melhores noites
porque são noites entranhadas de saliva de poeta,
eu sou esse poeta, cazuza é esse poeta,
caminho com ele pelos bordéis
e pelas as frases

Nada de educação na hora de lamber
a vossa cara,
a vossa bunda de segunda à sexta

Nada procuro ( e tudo procuro)
nessas pernas que não correm
porque concluíram que o mundo acabou,
mas na real quem está acabado é você,
teu mundo engomado,
a plateia que puxa teu saco,
a legião de anjos broxas
pregados nas antenas da bosta moda

O Rio de Janeiro
subtropical que se esconde no fundo
dos copos
nos remete ao soluço,
ao choro, aos palaques
e aos palcos

É esse rock subterraneo
que ainda nos trás
alguma dignidade

Os netos de Jack Kerouac
clamam por desejos,
por baladas e marchas,
pelo cantico dos canticos

(edu planchêz)

Um comentário:

julio disse...

Antônio Eduardo Planchêz de Carvalho
solto na noite intensa e absoluta,
mergulhando nas coisa supostamente
assombrosas de Cazuza
o rei do sertão carioca,
o palhaço dos palhaços,
o arrombado dos arrombados,
o puto dos putos



kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk massa muiloko