sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ela arrasta seus cabelos nos meus cabelos e eu arrasto meus cabelos nos cabelos dela...









Ela me segue eu à sigo
pelos corredores de girassóis e hortências...
Ela arrasta seus cabelos nos meus cabelos
e eu arrasto meus cabelos nos cabelos dela...
e o sol que não era sol passa a ser sol
para nos iluminar
e para ser iluminado por nossos cabelos
cendeiros de trovões
e estrelas da Terra do nunca
e do sempre

A noite despeja pérolas e outras jóias
sobre o azul dourado de nossos ombros
pilares de forças transcendentais
e carinhos avassaladores

O mais intenso dos homens
e a mais intensa das mulheres
mergulham seus corpos de labaredas
nos perfumes de seus próprios corpos
de danças e transparências glaciais

(edu planchêz)

4 comentários:

Marisa Vieira disse...

Planchêz!!!

Sensacional, parece um cântico!
Adorei, parabéns!

Beijo da Marisa

PLANCHÊZ disse...

É um cântico, vc está certa... Salomão nos aplaude. Bjs

Theresa Brahm disse...

Lindo..... um cântigo com certeza.

theresa brahm disse...

quero dizer.... contigo.Thê