quinta-feira, 7 de maio de 2009

MULHER MATA ATLÂNTICA



Ganhei mais um dia,
outra moeda para comprar algo,
a possível barca da compreenção,
a casa dos ventos simples...

No vácuo de minha fé
testo meu corpo energético,
os muitos amperes que colhecionei
por dentro dos anéis
das caldas que venho arrastando
através dos aeons

Hoje janto a comida
preparada por meu filho,
por minha mãe,
por minhas amadas

Pós muitas noites
retomo o contato,
a relação epiderme
com a pele das árvores,
com a carola
da mulher mata atlântica

( edu planchêz)

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