domingo, 31 de maio de 2009
relógios que roubei de Dali
Depois dos dias de dor,
de apertar as mãos da morte,
retorno aos meus escritos,
ao "pequenino grão de areia",
aos relógios que roubei de Dali
Meu negro amor dorme,
os grilos da mata atlântica cantarolam
uma canção de Maria Callas
para atrairem as criaturas
da noite dançante
e os cristalinos músicos celestiais
Sou tão feliz,
feliz com minha vida pequena,
com os pequeninos feijões
que tive para o meu ajantarado almoço
Tudo tão simples...
voltei a ser um lenhador,
o acendedor de lampiões,
o menor dos meninos,
a borboleta daquela história,
o soldadinho de chumbo...
(EDU PLANCHÊZ)
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5 comentários:
Já q ninguém faz um comentário...
EDU PLANCHÊZ
Vc é um luxo !!!
renatinha do meu coração de morango e chocolate...
beijos
PLANCHÊZ
Voltou pra ser quem você era.
O poeta.
O verdadeiro poeta.
Muita luz nessa jornada!
Beijos
IRMÃS QUERIDAS...
beijos
EDU PLANCHÊZ
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