terça-feira, 29 de junho de 2010

Eu subo na árvore de teus poemas para apanhar as estrelas maduras





Os poemas não foram feitos para serem escritos...
e sim para serem comidos

Eu subo na árvore de teus poemas
para apanhar as estrelas maduras

O espinho da flor que nasce de teus pés de lótus
fura minha veia,
expõe o sangue que reparti
pelas muitas vidas com meus amores

Mistura alva e escura, carne e galhos,
panos vivos, ladrilhos rostos

Nesse mês, nessa lua, nessa fertilidade tua

Uma lança que nunca descansa penteia teus cabelos,
e a rósea madrugada nos trás o vinho
dos pássaros de Villa Lobos

um beijo, uma taça,
milhões de dias e noites...
se perder? Jamais

"Uivos!!!!!!!! Um brinde aos lobos!"
Aos lobos, e as mulheres que correm com eles

(edu planchêz)

Nenhum comentário: