sábado, 16 de janeiro de 2010

trago nas finas pontas dos dedos









trago nas finas pontas dos dedos
cenas das décadas
observadas e vividas
por minha pequena vida

a face de cada e irmão e irmã
que povoaram meus dias integrais
cá estão
para que os astros do futuro
que também é o sol
se regogizem

pedaços pequenos
desse dia
entrarão pelas noites
que ainda não ví
para que o meu filho
e os filhos de meu filho
continuem a erguer a espada de petalas

a grande chama que busquei
por toda uma vida
vos ofereço,
sem nada vestir,
sem armas que matam

(edu planchêz)



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