sábado, 23 de janeiro de 2010

UMA PALAVRA





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uma palavra, é tudo que tenho,
formada por um pouco mais de meia duzia de letras,
essa palavra, se cabe nos poros da sola dos pés
de Raul (agora no infinito das contelações,
no infinito da metamorse,
no infinito das borboletas...)
(cabe a palavra)na inocência,
na minha inocência

os velhos e os novo navegantes
dos fluídos mágicos
penduram-se nas cordas feitas de palavras
para em palavras cairem,
para em palavras provarem o sono silvestre,
"a incoerência das ervas"

sem sono e com sede,
com curiosidade de menino,
reviro o ontem, o hoje e o amanhã

encontro nas gavetas cronológias
as vozes dos que nos antecederam,
dos que de alguma forma
deixaram pistas, marcas, simbolos,
objetos imaginativos pairando
diante da visão dos que estão vorazes
( para ver?)

(edu planchêz)

2 comentários:

Giselle Lobato disse...

E nisso tem muito Raul... e naftalina. É bom...

PLANCHÊZ disse...

n concordo, n há nenhuma nftalina no que escrevi, Giselle Lobato não compreendeu o âmago do que foi escrito, não se entregou as imagens.
passou longe da luz, nd viu